A Chave de Michelangelo
A Chave de Michelangelo é um inigualável thriller de aventura e mistério. Mellina Becker, uma estudante de teologia, une-se a uma lady inglesa e a um padre anglicano. Juntos, enquanto percorrem alguns dos lo-cais mais fascinantes do globo, eles tentam impedir que uma milenar sociedade secreta consiga realizar um plano terrível.Na trama o egiptólogo britânico, Sir Albert Raidech, descobre em 1927, junto à tumba do faraó Amenófis IV, um livro de ouro. Segundo um antigo pergaminho trata-se do Livro de Ouro de Lagahs, um objeto terrível escri-to por uma inteligência sobrenatural e que oculta em suas páginas o segredo do local onde está um tesouro fabuloso, que concederá a seu possuidor a imortalidade.
Envolto em mistérios, que vão desde o seqüestro de uma menina em Moscou, à tentativa de assassinato de um senador norte-americano, "A Chave de Michelangelo" envolve o leitor nos fatos de uma complexa conspiração que revela o inimaginável, um conflito que se desenvol-ve através dos séculos e que pode finalmente ter um desfecho aterrorizante.
Ler A Chave de Michelangelo foi uma tarefa muito prazerosa. A trama é baseada nas profecias do Apocalipse (o surgimento do anticristo) quando um grupo de satanistas planejam trazer ao mundo a Nova Ordem Mundial. Há ainda no livro enigmas (creio que o autor se inspirou em o Código Davinci) que ajudam os personagens a desvendar mistérios e encontrar um livro capaz de revelar o paradeiro da Árvore da Vida escondida por Deus desde a saída de Adão e Eva do Jardim do Édem.
Achei o livro é envolvente porque aborda questões sobre o engano que cerca o mundo, tanto na área científica quanto da arquitetura e na arte. É um livro para descobrir verdades até então ocultas (para alguns desavisados que não estudam as Escrituras Sagradas). O ponto que achei que ficou a desejar (ou um pouco forçado demais) foi as resoluções de alguns enígmas. Muito mirabolantes e quase indecifráveis, mas é algo não compromete o enredo que traz várias reviravoltas. O enredo é recheado de suspense, ação, emoção; um prato cheio para quem gosta de thrillers.
Parabenizo o autor S. U. Amorim e me alegro em ler uma obra de ficção cristã de qualidade escrita por um brasileiro.
Recomendadíssimo.
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