Autor: Jilton Moraes
Editora: Vida
Ano: 2011
Páginas: 176
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Sinopse:
Em A riqueza maior o leitor amargará ou se alegrará diante de cada evento e procurará estabelecer pontos de conexão com a sua própria vida e experiência. É o papel de catarse a que a ficção se propõe [...]. Palmeiral, Pilar e Maceió - palcos centrais do êxodo familiar - são apresentadas com vivacidade e bem representam o conflito das temáticas agrária e urbana que foram elementos do romance regionalista da década de 1930 - cinquenta anos antes de A riqueza maior ter sido escrito. Ou o Brasil não mudou, ou "o sertanejo" - continua sendo, - antes de tudo, um forte -, ou ainda a temática do nordestino em busca do grande sonho ou ideal de vida continue emocionando todos nós, brasileiros.
Fiquei superfeliz quando soube que a Editora Vida iria lançar mais uma ficção para o público cristão e aumentar, assim, seu catálogo no gênero (que hoje é pouco) e mais feliz ainda quando recebi o livro da editora para resenhar e divulgar aqui no nosso blog.
A história começa com uma família toda reunida para uma festa de 50 anos de casamento dos patriarcas. O filho mais velho do casal começa a contar a história de seus pais.
Tudo começa com a narração sobre um garoto sofrido. Sem o amor da mãe, que morre quando ainda pequeno, sente na pele a "brabeza" de um pai sem educação e com o pensamento deturpado do que seja educação. O menino sofrido pega-se sonhando em ir para a capital de Alagoas, Maceió. Seu sonho torna-se realidade quando ele atinge a maioridade. Ele parte de deixa sua família.
Ao chegar na capital, sem instrução, senti-se desanimado, até que encontra um homem que lhe ajuda com conselhos e lhe indica para um emprego numa padaria. É nesse emprego que ele ganhará experiência que o ajudará durante toda a sua vida e é no amigo que encontrará o maior dos conselhos e a riqueza maior que alguém pode encontrar na vida.
A Riqueza Maior apresenta uma bonita capa e a história de uma vida que, como diz a sinopse, foi ou é a realidade de muitos nordestinos. Meus avós foram um desses que saíram do interior (em época de seca) para tentar a sorte na capital cearense. Trouxe-me a recordação de minha avó materna (Terezinha), que tornou-se crente e passou seu legado de fé a seus filhos e netos (estou incluido aqui).
O livro fala muito sobre família, desafios, decepções, finanças, morte e, principalmente sobre altos e baixos, na vida e na fé. O protagonista, Antonio, é o homem batalhador, cheio de disposição e coragem para vencer, mas chega um determinado momento que isso não é o bastante.
A leitura é simples e rápida, de fácil entendimento. Qualquer um poderá extrair o significado do título do livro. A história é bem construída e amarrada. Ótima também para ser presenteada a pessoas que precisam ser alcançadas por Deus. Recomendo.
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